Prezados diretores, gerentes e demais colaboradores do Ipaam

Reitero que todos devemos adotar as recomendações de saúde e segurança   estabelecidas por nossas autoridades sanitárias. Porém, nossas atividades institucionais ainda não estão suspensas. Toda precaução adotada até agora não pode se traduzir em paralisação das atividades.

Diminuímos praticamente a zero o nosso atendimento presencial, afastamos todos os  colaboradores considerados do grupo de risco. Estamos adotando regras claras de controle da contaminação na sede, rodízio de trabalho, recomendamos home office e estamos incentivando a utilização de ferramentas e ambientes virtuais para trabalharmos e também disponibilizamos computadores e processos administrativos para análises em casa.

Essas são algumas das formas que estamos incentivando a uma nova modalidade de lidar com o ambiente saudável do trabalho, dentro desse quadro de exceção. Os últimos decretos governamentais orientam para adoção de medidas que minimizem ao máximo os riscos existentes em qualquer âmbito de contaminação pelo Covid-19. E como vocês sabem, estamos adotando todas as medidas aplicáveis ao Ipaam. Para atender o último decreto do governo, as nossas atividades administrativas funcionarão de 08h às 13h.

Lembro que os diretores e gerentes estão sendo orientados a tomar decisões razoáveis e responsáveis para o enfrentamento da crise de contaminação. Mas não podemos entender que a adoção dessas medidas seja entendida como paralisação das atividades do órgão. Logo, nosso dever funcional não pode ser abafado ou sucumbido por tais medidas, pelo contrário. Estamos trabalhando com a segurança necessária para garantir nossa saúde e a mínima prestação do serviço público. Nosso trabalho em casa só precisa de novas adaptações, pois para alguns de nós tudo é muito novo.

O que não deve ser novidade lembrar que as atividades de licenciamento e nossa prestação de serviço estão na base da cadeia econômica do estado. Importante lembrar também que dependemos da nossa arrecadação para manutenção dos nossos ganhos obtidos, como é o caso do ticket alimentação. E que em parte, pelo menos cinco meses, pagamos com recursos advindos da nossa própria arrecadação, a folha de pagamento. Sabemos que é dever do estado, mas isso passou a ser nosso dever complementar.

Portanto, exorto todos a não darmos tréguas no combate à crise virótica e fazermos a nossa parte e nosso dever funcional.

 

Juliano Marcos Valente de Souza

Diretor-presidente do IPAAM